
Ai, o mundo da maternidade. Disseram-me tantas coisas sobre o que ia sentir e o que podia esperar quando a Zoe nascesse. Que iria ser uma sensação incrível (intenso está mais perto da verdade), que iria mudar-me a vida inteira (duh, eu já não durmo) e que iria dar-me vontade de mergulhar nas nuvens celestiais e maravilhosas de algodão doce (??). Bem, alguns dos conselhos que recebi estavam perto da realidade mas, honestamente, tentei afastar-me de todas as expectativas porque não queria construir nada na minha cabeça sobre como seriam todas essas novas circunstâncias com um bebé novo. Já sobrevivemos os primeiros (quase) 4 meses da pequena Zoe e, como mãe pela primeira vez, aqui está a minha lista daquilo que não esperava de todo. Por favor deixem um comentário abaixo se tiverem alguma experiência pessoal para partilhar! Vamos ser abertos e honestos sobre os nossos sentimentos – isto é um espaço seguro (qualquer comentário de julgamento será eliminado, desculpem, não há espaço para isso aqui)!
Eu Não Me Sinto Mãe
Ui, que polémico! Mas eu quero dizer isto da melhor maneira possível. Estou super orgulhosa de ser a mãe da minha filha e amo-a como nunca amei mais nada na vida. Mas logo após o nascimento as pessoas perguntavam-me: já te sentes mãe?! Eu pensava: “Eu? Espera, o quê… Eu? Uma mãe?” Acabava por contar-lhes a verdade. Eu sinto-me exactamente igual, apenas com um novo mini-humano que não conheço ainda muito bem para cuidar. É como se as pessoas pensassem que existe um “chip mamã” que instalam no hospital através do soro durante o nascimento. A ideia de que, de repente, és alguém completamente diferente da semana anterior e que deitaste fora toda a tua identidade não faz sentido. Seria o mesmo que perguntar à maioria das pessoas como se sentem “agora que tens 30 anos”? Quero dizer… o mesmo que os 29, provavelmente. Além disso, quando penso na palavra “mãe”, penso numa vida de sabedoria passada para uma criança, todas as vezes que as nossas mães estão ao nosso lado quando precisamos, todas as discussões e depois as pazes que se fazem naqueles anos de adolescência, como estão sempre lá da maneira que puderem, a ajudar-nos a crescer e a guiar-nos. Assim que me apercebi que ser mãe é um processo de crescimento para toda a vida, deixei de me sentir culpada. Tenho a certeza que, ao longo do tempo, a Zoe vai precisar de mim de maneira mais consciente, desejar a minha companhia, chorar quando sair de casa ou a deixo na creche. Sinto-me cada vez mais em sintonia com ela, a cada dia que passa. Quando ela me chamar mamã vai consolidar este meu papel tão importante e lindo.
Descobri Músculos Que Não Sabia Que Tinha
Essa pequena sensação de ardor ao lado da omoplata esquerda quando eu dou de mamar (já agora, para mim não existe maneira confortável de amamentar), o meu “polegar de mãe” e a dor nos meus dedos pela manhã de pegar, brincar e mexer-me muito com a Zoe ao colo. Eu não sabia que a maternidade ia despertar os meus músculos mais delicados e profundos!
Vestir Aquilo Que Gosto É Dificil
No final da minha gravidez, mal podia esperar para voltar a usar a minha roupa do costume – achei que ia poder voltar logo a usar as minhas belas roupas; os vestidos e todas as peças lindas no armário. Só que não. Porque quem amamenta precisa de acesso quase constante às maminhas durante o dia. Recuso-me a ceder à rotina de vestir apenas fatos de treino confortáveis e tops de amamentar (quando chegar ao bebé #2 voltamos a falar lol), então faço o meu melhor para encontrar vestidos e tops com botões ou zips!
Este Tipo De Amor Deixa-te Muito Vulnerável
Apaixonar-me pela minha filha tanto me fascina como me aterroriza. Agora sei o que é ter o meu coração a viver fora do meu corpo. Sei que nunca haverá um momento em que não vou querer proteger a Zoe de tudo e mais qualquer coisa negativa. Sabia que isto era um amor de outra dimensão. Mas os grandes amores são poucos. Afinal de contas é melhor conhecê-los, viver e respirá-los do que resistir e rejeitá-los por medo de perda ou dor. Eu sei que se alguma coisa má acontecesse à minha gordinha, não aguentaria. Acho que é necessário aceitar esse fato para amá-la completamente e incondicionalmente.
Passa Super Rápido (Ou Não)
Passa tão rápido (dizem eles). Piscas os olhos e já têm 21 aninhos (dizem eles)! Aparentemente, passa tudo muito rápido – mas só um pouco mais tarde. Para mim, os primeiros meses passaram super devagar. A sério, nas primeiras semanas havia dias em que eu literalmente olhava para o relógio constantemente para ver se a hora tinha avançado, desejando que chegasse o próximo dia. Penso que seja porque a vida está em modo “repeat” nessas semanas inicias e as rotinas são as mesmas quase todos os dias! Além disso não há recompensa pelos nossos esforços. Os recém-nascidos exigem quase todo o nosso tempo e energia e ainda nem te podem agradecer com um sorriso ou risada. Isso foi difícil para mim. Depois melhora tudo quando podem interagir mais durante essas rotinas diárias! Eu comecei a apreciar mais os meus dias com a Zoe por volta dos 2 meses e meio ou mesmo 3 meses de idade!
E estas são algumas das coisas que eu realmente não esperei sentir nesta viagem tão bonita de ser uma nova mamã! Acho este assunto tão interessante e divertido de se abrir e discutir. Deixa um comentário abaixo a partilhar a tua experiência com a maternidade!
Aww this is so cute.. being a mommy is a full time job. The hardest part for me was the changes in sleep since my baby wasn’t great at sleeping. Still, it’s all worth it!!! You’re an awesome mommy!!
Great post! More people need to be honest about their journey in motherhood. Very refreshing to hear what it’s really like.
Such a great post! This is amazing insight for when it’s time for me to have a child too. Your transition to motherhood has truly been a journey to admire!!
I adore this post and I’ll definitely be coming back to read this again when I have my first kiddo <3 Thank you for keeping it real and sharing your experiences with us!
Que lindo texto Anita y que buenos tips que compartiste! Gracias por dejarnos acompañarte en tu viaje como mámá! Besotes!
Yes #3 ALL DAY! But you slay mama, I don’t know how you do it guuurl. xoxoxo
My daughters are in college, but I remember feeling ALL those things with both of them. Well, except for the cute clothes….I just didn’t have any! LOL Enjoy every moment you can, because face it, not all of them are unicorn moments! So happy to have met your sweet family on our shared flight! My favorite tome was The Baby Book, by Dr. William Sears. Hugs to you all!
Autor
It was sooo lovely to meet you too! Rod and I were talking about how wonderful it is to meet such great people in life.. thank you so much for keeping me company and sharing all your mom wisdom with me 🙂 I will definitely buy the book when I’m back in LA! Hugs and more hugs, hope you’re having fun with your daughter! xo